sexta-feira, 29 de junho de 2012

OCEANO ADORADO



Oceano adorado...
Para grande alegria minha
E com prazer redobrado,
Aqui estou de novo...
Me maravilhando,
Me deliciando,
Me divertindo,
Gozando momentos inesquecíveis
Que só tu me proporcionas !
Por mais palavras que procure,
Não encontro adjectivos
Para descrever o que sinto !
Estendido na toalha...
Desligo da realidade,
Fujo do tempo,
Abraço o Sol !
Levanto-me...
Corro para ti,
Invado o teu mundo,
Mergulho nas tuas ondas,
Completamente extasiado,
Agradecendo por existires
E me deixares tão feliz !
Saio das tuas águas...
Com uma sensação única,
Sacudindo a água dos teus segredos,
Sentando-me de novo na toalha,
Voltando a desfrutar da imensa
Beleza com que me agracias !



JORGE BRITES
Partilhando o meu Sorriso

UMA TARDE NA PRAIA



Por detrás, a Central de Carvão
Em frente, o mar maravilhoso
Na toalha, estendido no chão
Olho para o Sol esplendoroso


Perto da água, crianças a brincar
Ao longe, navios o horizonte rasgando
Tão agradável poder desfrutar
Da felicidade que estou gozando


O mar ajuda-me a escrever
Traz a inspiração com prazer
E este momento não é excepção


Aproveitei para me levantar
E logo um soneto preparar
Com a caneta que sempre tenho á mão



JORGE BRITES
Partilhando o meu Sorriso

terça-feira, 12 de junho de 2012

LUSÍADAS - ACTUALIZAÇÃO

Excelente satirização do estado da
política do nosso País, em forma de
estrofes, parafraseando Luis de Camões.

I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram !

II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome via chorando !
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte !

III
Falem da crise grega todo o ano !
E das aflições que á Europa deram ;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram !
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem á solta só me espanta.

IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho á minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta terrível do poder perene !

LUIZ VAZ SEM TOSTÕES

Enviado por Fernando Branco,
transcrito na revista " SÓ RIR " ( Revista de Humor )
nº 64 de Abril 2012


JORGE BRITES
Partilhando o meu Sorriso

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